Crônica sobre o mercado do amor


A propaganda está em alta no mercado do amor. Por favor, cuidado! Não se iluda com as aparências. Tem muita gente indo à falência emocional por não calcular bem os riscos na hora de investir.

O crescimento populacional faz com que a competição seja cada vez mais acirrada. Este nicho de mercado tem se sofisticado muito para não ficar para trás.  

Sorte mesmo é a de quem empreende uma daquelas microempresas sadias e consistentes, que sustentam uma só família, com dignidade, sem as fortes emoções causadas pelos grandes investimentos e complexas análises risco x retorno.

O custo emocional já é bem mais elevado no caso das empresas de pequeno porte e das limitadas. O alto nível da concorrência faz com que os pequenos detalhes gerem grandes diferenças nos resultados. Se são grandes os desafios para novas conquistas, o foco para a manutenção do negócio deve ser ainda maior. Este é o preço do glamour!

Chegamos então nas sociedades anônimas, de capital aberto, e aqui a coisa fica muito interessante. Comecemos pelas ações chamadas small caps, aquelas de segunda ou terceira linha. Como seu preço baixo favorece a especulação, é aqui que entram e saem investidores desenfreadamente, na tentativa de alavancar ganhos de alta estima e prazer imediato.

Já as blue chips (ahh, as blue chips), são aquelas com maior valor de mercado, o sonho maior de qualquer investidor. Mas no mercado do amor, as blue chips apresentam um enorme problema emocional: é preciso “ter estômago” para aguentar tantos sócios usufruindo ao mesmo tempo de seus lucros e dividendos.

Parafraseando um antigo poeta:

Já vi pessoa que desejou comprar a fama
hoje em dia ninguém mais a ama
já perdeu o seu valor.

Quem era fã, esqueceu seu endereço
hoje não têm preço
no mercado do amor.

BetoRossini

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